segunda-feira, 9 de julho de 2012

ATIVIDADE 4.3
MÍDIA EDUCAÇÃO-


A Escola enquanto instituição, não pode simplesmente ignorar a tecnologia digital.Ela precisa compreender  como se dá esse processo e utilizá-lo a favor do ensino.
Todas essas ferramentas, rede sociais, facebook, blogs, instalações de programas, fazem parte da vida de muitas pessoas em todo país.
É preciso analisar a escrita digital tomando como objetivo as tecnologias de informação e comunicação.
Segundo Sílvio, a vida cotidiana está hoje mergulhada nas modernas tecnologias de comunicação, e isso traz grandes desafios para o campo da Educação, tanto em termos de intervenção quanto de reflexão.
As aulas de  informática da Rede  Municipal Ensino de Nova Era possibilita no contexto pedagógico a ampliação das aprendizagens, trazendo para o ambiente escolar os recursos que enriquecem cada vez mais os conhecimentos dos educandos.
Articular a tecnologia na educação em uma perspectiva transformadora significa situá-la como elemento de uma escola democrática, aquela que favoreça não só o acesso aos diversos espaços de conhecimento, acima de tudo, a sua permanência significativa no sistema de ensino

PRODUTOS E OBJETOS DO PORTAL DO PROFESSOR

Conto infantil que narra a história de vários animais que começam a dizer que o céu pegou fogo e todos correm com medo. Depois, a coruja percebe que era apenas um balão de festa junina, o que fez com que todos gritassem: "Vivas a São João"

sábado, 19 de maio de 2012

UNIDADE 2
RESUMO DO TEXTO 
Num mundo wiki, uma escola idem

(Jaime Balbino)

A Wikipedia é uma importante ferramenta contemporânea, um fenômeno social raro que não deve ser ignorado por aqueles que pensam seriamente a educação. Não é possível encontrar tudo na Wikipedia e o que dissemos refere-se aos milhares de verbetes onde o trabalho coletivo de fato acontece e onde a polêmica não impôs a necessidade de mediação rigorosa.

UMA CONTRIBUIÇÃO À LIBERDADE:

 O wiki é um modelo de organização e de gestão colaborativa de documento criado por Ward Cunningham em 1994 e que é muito utilizado pela comunidade de software livre para a documentação de programas e criação de apostilas. O wiki organiza e mantem a qualidade do conteúdo mesmo sendo composto por materiais dispersos, produzidos levianamente por pessoas com interesse comuns, mas sem qualquer organização prévia ou controle contínuo dos membros.
 A Wikipedia é uma enciclopédia mundial em que qualquer pessoa pode não só ler seu conteúdo como modificá-lo, acrescentando, retirando, ligando outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo seus verbetes. A experiência da Wikipedia nos mostra que a confiabilidade do seu conteúdo é superior ao das melhores enciclopédias do mundo.

 O QUE É CONHECIMENTO?

Para compreender a Wikipedia é necessário entender o conhecimento como fenômeno social coletivo e não como posse e propriedade de uma elite – da qual podemos ou não nos sentir parte, pois não existe esta dicotomia no “mundo wiki”. O que existe é um grupo de pessoas que vive e interpreta o mundo e que, por meio da linguagem, pode expressar esse seu conhecimento de forma competente e sintonizada com o outro. Qualquer um tem propriedade para escrever sobre algo. O próprio fato dele poder escrever, falar e atuar continuamente é prova desta sua competência sobre os saberes que desenvolveu ao longo da vida.

 CONHECIMENTO E CONCEITO:

 Não se pode ler um verbete da Wikipédia sem participar.Isto torna a leitura pobre e sem sentido.O que temos em cada verbete é um conceito pleno, que representa uma idéia na sua plenitude, desde que nos deixemos desvedá-lo. Vigotsky fala desta necessidade de abstrair e refletir sobre o conhecimento para se conceituar de forma consistente o universo.
A reflexão é o que permite olhar para além do que está posto, trabalhar a informação e reinterpretá-la de volta ao mundo, como resultado de nossa contemporaneidade.No mundo “mundo wiki” ela se encontra canalizada como combustível e motor de um conhecimento dinâmico, em constante transformação.
O caminho da aprendizagem

  
 É papel do educador ajudar o aluno a redimensionar a autoconfiança e 
valorizar mais a reflexão do que o resultado de cada trabalho.

 Aprender não é fácil. Exige do estudante disposição para enfrentar o desconhecido e encarar dificuldades, contradições, dilemas e desafios que de forma natural ou artificial perturbam. Esses desafios assumem contornos de obstáculos à medida que os recursos intelectuais dele não são suficientes para compreendê-los.

 O jovem precisa, então, acionar o que sabe. Somente ao colocar em prática seus esquemas de assimilação já construídos ele estabelece novas relações para tentar entender o que não sabe.
Um novo objeto de conhecimento apresenta resistência e, para conhecê-lo mais de perto, é necessário acionar conhecimentos prévios e lançar mão de algum (ou muito) esforço intelectual.
 Depois de aproximações sucessivas e reflexões sobre o novo, crianças e adolescentes têm condições de passar de um estado de menor para um de maior conhecimento.
Portanto, para compreender algo, é necessário refletir, pensar, estabelecer relações e resistir mais do que os próprios objetos de conhecimento.

 Os alunos que se sentem fortalecidos a enfrentar as tensões propostas nas situações de sala de aula se relacionam mais com o conhecimento do que com o conhecido. Eles estão dispostos a redimensionar a capacidade de autoria em suas produções, e suas motivações para estudar tornam-se profundas, não se deixando macular pelas adversidades.
 Por outro lado, aqueles que não se sentem encorajados a enfrentar esses dilemas acabam ocupando o lugar do fracasso.
 Em vez de consolidar a ideia de que muitos estudantes têm dificuldades de aprendizagem, é mais produtivo pensar em meios para ajudá-los a reconhecer suas potencialidades para lidar com as tensões do processo.
 A percepção da própria capacidade depende da forma como cada um é visto. A imagem construída pode ser positiva ou negativa e o reconhecimento das próprias habilidades é determinante para a vida escolar.
 Para avançar, é preciso expor ideias, hipóteses, representações e teorias. Sem autoconfiança, o aluno não diz o que sabe por medo e por pensar que não é capaz de aprender.
 O professor é a peça-chave para ajudar os estudantes a se reconhecer como sujeitos intelectualmente ativos. Entre as ações que favorecem a relação com o conhecimento estão averiguar o que os alunos pensam sobre o objeto a ser estudado e reconhecer que há um grande esforço intelectual por trás das ideias e representações expostas.
 À medida que o professor conhece os saberes do grupo, tem mais condições de regular o desafio nas propostas em sala, atendendo às necessidades de cada um.
 Quando se depara com a diversidade, não pode classificar quem sabe menos como alguém que tem dificuldade de aprendizagem. Essas duas condições não são idênticas ou equivalentes. Ter menos conhecimento do que a maioria apenas indica que o estudante precisa de mais atenção ou de atividades diferenciadas.
 Cabe ao educador ajudar a impulsionar e a infundir o desejo de enfrentar os dilemas inevitáveis do processo de aprendizagem. Um bom ponto de partida é reconhecer que ele não é fácil, não é uma brincadeira.
 Muitos alunos avaliados como tendo dificuldades, na verdade estão desencorajados a enfrentar as contradições intrínsecas desse processo.
 É preciso ajudá-los a redimensionar a autoconfiança diante dos desafios, legitimando a possibilidade dos erros e valorizando mais a reflexão do que o resultado acabado.
 Para compreender algo novo, é essencial ter uma boa dose de coragem, ousadia e persistência.
Ensinar pressupõe articular o modo de ser e pensar do aluno com as estruturas epistemológicas dos conteúdos. A baliza dessas ações são o compromisso, o trabalho, o afeto e a implicação de todos os envolvidos. Esse é o caminho da aprendizagem.

 Beatriz Gouveia É coordenadora dos programas Além das Letras e Formar em Rede, do Instituto Avisa Lá, e assessora em Educação em São Paulo, SP. Publicado em , JANEIRO 2010.
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM /ABORDAGEM GERAL

  AJUDA DO PROFESSOR-

  O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:

 • Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
 • Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
 • Corrigir o aluno frequentemente diante da turma, para não o expor;
• Ignorar a criança em sua dificuldade;

  DICAS PARA O PROFESSOR- 
 
• Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
 • Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
 • Proponha jogos na sala de aula;
• Evite o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e avaliações;
 • Procure usar situações concretas, nos problemas.
• Reforce o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista;
 • O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança;

  O QUE OCORRE COM CRIANÇAS QUE NÃO SÃO TRATADAS PRECOCEMENTE?

  • Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global;
• O aluno fica inseguro e com medo de novas situações;
• Baixa auto estima devido a críticas e punições de pais e colegas;
 • Ao crescer o adolescente/adulto continua a apresentar dificuldade no seu cotidiano.

 TRATAMENTO E ORIENTAÇÕES 

  • O tratamento deve ser realizado por um especialista ou alguém que tenha noções da dificuldade de aprendizagem;
 • Durante o tratamento deve-se usar material estimulante e interessante; • Não estimule a competição com colegas nem exija que ele responda no mesmo tempo que os demais;
 • Quando a criança não tiver disposta a fazer a lição em um dia ou outro não a force. Procure outras alternativas mais atrativas para que ele se sinta estimulado.
• Nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitá-los.
 Mas atenção: não exagere nas inúmeras correções, isso pode desmotivá-la. Procure mostrar os erros mais relevantes.
 • O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
• Os pais e professores devem evitar repreender a criança;
 • Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista;
 • Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral;
 • Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.

  AJUDA DO PROFISSIONAL -

  Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento.
 Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem ...
 Recomenda-se pelo menos três sessões semanais. O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento.
 Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas.
 O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica e neuropsicológica.